Quando eu venho de Luanda

domingo, 27 de mayo de 2012


(Solista)  
Quando eu venho de Luanda, eu...
Não venho só. (2x)   

(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu...
Não venho só. (X2)  

(Solista)  
Trago o meu corpo cansado,
 coração amargurado 
saudade de fazer dó.
Quando eu venho de Luanda, eu...
Não venho só. (2x)  


(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu...
Não venho só. (X2)

(Solista)  
Eu fui preso à traição, 
trazido na covardia, 
que se fosse luta honesta, ô iaiá 
de lá ninguém me trazia.
 Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (2x)  

(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)  

(Solista) 
Trago duendo nas costas, 
todo o peso da maldade, 
trago ecoando no peito, 
um grito de liberdade, 
liberdade eu quero agora, 
se eu quero não vai tardar, 
liberdade é esperança, 
na força dos orixás.
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (2x)  

(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2) 


(Solista)
Trago no meu peito a noite, 
na mata brilha o luar, 
na minha alma eu pressinto, 
energia de Oxalá.
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)
 

(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)

(Solista) 
Trago as marcas das carícias, 
e corpo de açoite, 
na boca brilhando a lua, 
na pele brilhando a noite.
Quando eu venho de Luanda, eu... 
 Não venho só (2x)  


(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)
 

(Solista) 
Trago as penas da saudade, 
da terra que lá deixei, 
se a tristeza vem marcada, 
da mulher que lá larguei, 
trago as penas da saudade, 
de tudo que deixei por lá, 
e pulsando forte nas veias, 
o sangue dos orixás.
 quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só (2x)  

(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)

(Solista) 
Trago os meus pés inchados, 
e o meu peito amargurado, 
como um ídolo de maldade, 
como um ídolo de maldade, 
dentro de mim trago um grito, 
que um dia será ouvido, oi iaiá, 
clamando por liberdade.
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só (2x)  

(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)


(Solista) 
Trago as marcas do meu povo, 
que é de herança guerreira, 
que se faz negro valente, 
jogador de capoeira.
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só (2x)  

(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)

(Solista)
Eu trago no meu peito um grito, 
um grito da vida inteira, 
um grito de liberdade, ô iaiá,
 um grito de capoeira,
 um grito de raça negra,
 uma raça perseguida,
 um grito de toda dor, oh! meu, 
deus Um grito de toda vida.
 Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só (2x)  


(Coro)  
Quando eu venho de Luanda, eu... 
Não venho só. (X2)
Nota: las escenas del video pertenecen a la película titulada Amistad dirigida por Steven Spielberg, el film se estrenó en los cines en el año 1997.

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